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Estudo da Doutrina

Conceito de Espiritismo - Parte 2 Contudo, a utilização do  termo , cuja raiz é comum a diversas nações ocidentais de origem latina  ou  anglo-saxônica , fez com que ele fosse rapidamente incorporado ao uso cotidiano para designar tudo o que dizia respeito à alegada comunicação com os espíritos. Assim, por  espiritismo , entendem-se hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que creem na sobrevivência dos espíritos à morte dos corpos, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar com eles, casual ou deliberadamente, via evocações ou espontaneamente.  O  termo  "kardecista" é repudiado por parte dos adeptos da doutrina que reservam a palavra "espiritismo" apenas para a doutrina tal qual codificada por Kardec, afirmando não haver diferentes vertentes dentro do espiritismo, e denominam correntes diversas de "espiritualistas". Estes adeptos entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só, o que tornaria  redundante  o uso do t

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Conceito de Espiritismo - Parte 1 Espiritismo ,  doutrina espírita ,  kardecismo  ou  espiritismo kardecista  é uma  doutrina   religiosa ,  filosófica ,  mediúnica  e  moderno espiritualista  codificada pelo  pedagogo  francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que usava o pseudônimo  Allan Kardec . Ele criou o termo "espiritismo" em 1857  e o definiu como "a doutrina fundada sobre a existência, as manifestações e o ensino dos espíritos". Mesmo não sendo reconhecido como  ciência ,  Kardec dizia que o espiritismo alia aspectos científicos,  filosóficos  e  religiosos ,   buscando uma melhor compreensão não apenas do  universo  tangível, mas também do universo a esse  transcendente .  Depois de observar e analisar as  mesas girantes , o professor Rivail ficou intrigado com o fato de que como poderia a mesa se mover se ela não possui músculos ou formular respostas se ela não tem um cérebro. E foi o próprio agente causador do fenômeno que teria respondido: "N

Estudo da Doutrina - Livro A Gênese Por Allan Kardec

25. Toda a doutrina do Cristo se funda no caráter que ele atribui à Divindade. Com um Deus imparcial, soberanamente justo, bom e misericordioso, ele fez do amor de Deus  e  da  caridade para  com  o  próximo  a  condição  indeclinável  da  salvação, dizendo: Amai a Deus sobre todas as coisas e o vosso próximo c om o  a  vós mesmos ;  nisto  estão toda a lei e os profetas; não existe outra lei . Sobre esta crença, assentou o princípio da igualdade dos homens perante Deus e o da fraternidade universal.  Mas, fora possível amar o Deus de Moisés? Não; só se podia temê-­lo A revelação  dos  verdadeiros  atributos  da  Divindade,  de par  com a  da  imortalidade da alma e da vida futura, modificava profundamente as relações mútuas  dos homens, impunha-lhes novas obrigações, fazia ­os encarar a vida presente sob outro aspecto e tinha, por isso mesmo, de reagir contra os costumes e as relações  sociais. É  esse  incontestavelmente,  por  suas  conseqüências,  o  ponto  capital  da  revelaçã

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24. Sendo Deus o eixo de todas as crenças religiosas e o objetivo de todos os cultos, o caráter de todas  as  religiões é  conforme à  ideia  que elas dão de Deus . As  religiões que fazem de Deus um ser vingativo e cruel julgam honrá-­lo com atos de  crueldade,  com  fogueiras  e  torturas;  as  que  têm  um  Deus  parcial  e  cioso  são  intolerantes e mais ou menos meticulosas na forma, por crerem-no mais ou menos  contaminado das fraquezas e ninharias humanas.  Em outras palavras as religiões refletem não o caráter de Deus, mas do próprio ser humano uma vez que cada uma tem a sua própria visão de Deus. Sendo que o único consenso entre as mesmas é a falsa visão de um Deus vingativo, cruel, intolerante. Tornando seus adeptos iguais intolerantes, vingativos cuja visão limitada os impede de ver a verdade e reconhecer a verdadeira face de Deus. Do Deus justo, soberanamente bom. Capaz de amar e perdoar ao pecador, reerguer o caído. Algo que estes irmãos cegos pela religios

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24. Sendo Deus o eixo de todas as crenças religiosas e o objetivo de todos os cultos, o caráter de todas  as  religiões é  conforme à  ideia  que elas dão de Deus . As  religiões que fazem de Deus um ser vingativo e cruel julgam honrá-­lo com atos de  crueldade,  com  fogueiras  e  torturas;  as  que  têm  um  Deus  parcial  e  cioso  são  intolerantes e mais ou menos meticulosas na forma, por crerem-no mais ou menos  contaminado das fraquezas e ninharias humanas.  Em outras palavras as religiões refletem não o caráter de Deus, mas do próprio ser humano uma vez que cada uma tem a sua própria visão de Deus. Sendo que o único consenso entre as mesmas é a falsa visão de um Deus vingativo, cruel, intolerante. Tornando seus adeptos iguais intolerantes, vingativos cuja visão limitada os impede de ver a verdade e reconhecer a verdadeira face de Deus. Do Deus justo, soberanamente bom. Capaz de amar e perdoar ao pecador, reerguer o caído. Algo que estes irmãos cegos pela religios

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23. A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, de  pedra angular de toda a sua doutrina é o ponto de vista inteiramente novo sob que  considera ele a Divindade. Esta já não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de  Moisés; o Deus cruel e implacável, que rega a terra com o sangue humano, que  ordena o massacre e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e  os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vítimas já não é o Deus injusto, que  pune um povo inteiro pela falta do seu chefe, que se vinga do culpado na pessoa do  inocente,  que  fere  os  filhos  pelas  faltas  dos  pais;  mas,  um  Deus  clemente,  soberanamente  justo  e  bom,  cheio  de  mansidão  e  misericórdia,  que  perdoa  ao  pecador arrependido  e  dá   a   c a da   um segundo  as suas  obras . Já não é o Deus de um  único  povo  privilegiado,  o Deus dos exércitos, presidindo  aos  combates  para  sustentar a sua própria causa contra o Deus dos outros povos;

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22. O Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando o que era  transitório, puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou a  revelação da vida  futura, de que Moisés não falara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte. (Vede: Revue  Spirit e , 1861, páginas 90 e  280)  Em outras palavras Cristo tomou sobre si um julgo extraordinariamente pesado. Jugo este que só a nós cabia e mais ninguém.  Fomos e somos nós que incorremos incessantemente na indisciplina, ingratidão. Nós que somos falhos, susceptíveis a constantes quedas morais.  Mas, não. Deus por não querer desistir de suas criaturas no caso nós optou por um gesto extremo mas que se formos analisar friamente, aos olhos da razão unicamente entenderemos a razão para tal ato.  Como sabemos o pecado como queiram chamar é algo extremamente abominável aos olhos de Deus, Tanto que este, no caso Deus o compara a um crime de sangue. Ou seja, toda vez que pecamos, ou me

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21. Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus único,  Soberano Senhor e Orientador de todas as coisas; promulgou a lei do Sinai e lançou  as bases da verdadeira fé. Como homem, foi o legislador do povo pelo qual essa  primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a Terra.  Moisés embora o mesmo não nos seja o Messias prometido foi o precursor da obra de Deus aqui na Terra. Foi através dele que Deus mostrou-se de forma mais incisiva e ostensiva. Por meio dele tomamos conhecimento das Tábuas dos dez mandamentos. Mandamentos estes que se formos analisar bem não apenas são atemporais, ou seja, mesmo com o passar dos anos o mesmo  continua atual como se formos vivencia-lo em nosso dia alcançaremos graças aos olhos de Deus e como no decorrer de nossa existência física estaremos adiantados moral e espiritualmente falando. Em outras palavras obedecer aos mandamentos de Deus é bom? Sim, é.  Obedecer sua lei, sua palavra também é bom?  Sim, é.  Vis