A Maldição do Sanpaku

Primeiramente boa noite a todos. Gostaria de agradecer a todos os leitores do Blog, de um modo mais especial ainda aos leitores que acompanham nosso Evangelho no Lar. Evangelho, este que realiza-se todo sábado e agora todo domingo sempre a partir das 20h. Portanto sejam todos muito bem vindos a mais um Evangelho no Lar. Como disse anteriormente e sempre falaremos o mesmo: é recomendado a realização do Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana, sempre nos mesmos horários. Em família ou individualmente. O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual. Para que haja harmonização do lar para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza dos leitores do Blog, em especial aos que acompanham sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho cinco coisas simples, básicas. Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.

2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.

3- Separe previamente uma jarra, ou copo com água. Água esta que será fluidificada ao término do Evangelho 

4- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.

5- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual. Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.

Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade amiga. Senhoras e senhores leitores do Blog Evangelismo Sem Placas Nem  Fronteiras, vamos a partir desse momento iniciarmos mais um, Evangelho no Lar.

Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.

"Como você tem cuidado de sua vida espiritual?

Você tira momentos, tempos para tantas coisas. Muitas das quais totalmente sem importância.

Delegando a segundo plano sua vida com Deus.

Muitos sequer conseguem concluir uma oração.

Alguns até começam mas não a concluem ou porque a acham maçante, entediante ou por estarem demasiadamente cansados. 

Outros oram somente em situações onde a urgência faz-se presente.

E outros julgam que orar, fazer uma prece são sinônimos de pedir. Olvidando por completo o real significado que é o de louvar e agradecer.

Não que pedir por algo ou alguém seja errado, desde que isso não torne-se um hábito, um vício.

Deve-se também e acima de tudo louvar e agradecer.

Toda vez que demonstramos gratidão, o universo entende que estamos abertos a receber.

O hábito de pedir dever ser sempre precedido pelo louvor e gratidão.

Se eu apenas peço, peço, peço o universo, as forças espirituais que regem o universo entendem ou entenderão este hábito como uma ingratidão de minha parte adiando temporariamente ou cancelando de uma vez por todas qualquer benção, milagre por mim tão desejada, tão ansiada.

Se formos parar para pensar temos muito mais motivos para agradecer do que para pedir.

Muitos de nós recebemos bençãos, livramentos que sequer tomamos conhecimento.

Ou, se tomamos julgamos sem importância ou mera sorte.

Se você tem por hábito apenas, pedir, pedir, pedir e pedir. Substitua pelo hábito de agradecer de louvar a Deus por tudo, inclusive as minimas coisas.

Ou se preferir faça sua prece obedecendo ao seguinte esquema:

1) Louvar

2) Agradecer

3) Pedir.

Outro erro muito comum em nosso meio é achar que a prece só será bem sucedida, escutada por Deus se a mesma for feita em meio a brados, gritos. Em meio a multidões, orações longas e repetitivas.

Olvidando por completo o ensino do Mestre Jesus que nos diz no livro de Mateus capítulo 6:

"E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.

Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

O pão nosso de cada dia nos dá hoje;

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;

E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Mateus 6:5-13"

A prece é algo simples, não pode ser mecânica ou extensa por demais. Muito menos necessita de simbolismos exteriores.

Você não precisa berrar a plenos pulmões para se fazer ser ouvido, escutado por Deus.

Deus está mais próximo de você do que imaginas.

Muito menos precisa de simbolismos, objetos para se fazer ouvido por Deus.

Deus conhece tuas reais necessidades, anseios melhor do que tu mesmo.

Tudo o que você precisa demonstrar são sinceridade e humildade.

Demonstrando isso, pronto é o que basta para Deus.

Que Ele não no teu tempo, mas, no tempo Dele e nas reais medidas de tuas necessidades e merecimento te concederá os desejos de teu coração."

Prece Inicial

Pai nosso que estais nos céus

Santificado Seja Vosso Nome.

Venha a nós o Vosso reino.

Seja feita a Tua vontade.

Assim na Terra como nos céus.

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

Dá nos Senhor a sabedoria de perdoar aos nossos ofensores como Tu perdoastes teus agressores em Tua crucificação.

Dá-nos a Tua pureza de olhar o outro como a um irmão. 

Sem julgamento, criticas de toda sorte e natureza e a ele estender a mão sem nada esperar em troca.

Não nos deixeis cair nas amarras da amargura, do preconceito, do murmurio, da ofensa e da inveja. 

E todo e qualquer sentimento negativo, que venha nos separar de Ti Soberano Deus de amor, paz e justiça.

Livra-nos de todos os males e daqueles os quais teremos que indubitavelmente passar faz-nos lembrar que tudo coopera para nosso próprio bem, amadurecimento e crescimento espiritual e pessoal.

Assim o seja.

Que este nosso Evangelho seja um Evangelho de amor, harmonia, trazendo-nos bem estar.

06 - SER ESPÍRITA 

Filhos, ser espírita é oportunidade de vivenciar o Evangelho em espírito e verdade. O seguidor da Doutrina é alguém que caminha sobre o mundo, mais consciente de seus erros que de seus acertos. Por este motivo - pela impossibilidade de conformar os interesses do homem velho com os anseios do homem novo, ele quase sempre deduz que professar a fé espírita não é tarefa fácil. Toda mudança de hábito, principalmente daquele que lhe esteja mais arraigado, impõe à criatura encarnada sacrifícios inomináveis. O rompimento com o "eu" é um parto laborioso, em que, não raro, sem experimentar inúmeras recaídas, o espírito não vem à luz... O importante é que não vos deixeis desalentar. Recordai que, para o trabalho inicial do Evangelho, Jesus requisitou o concurso de doze homens e não de doze anjos. Talvez o problema maior para os companheiros de ideal que se permitem desanimar, ante as fragilidades morais que evidenciam, seja o fato de suporem ser o que ainda não o são. Sem dúvida, os que vivem ignorando as próprias necessidades, aparentemente vivem em maior serenidade de quantos delas já tomaram consciência; não olvideis, contudo, que a aspiração do melhor é intrínseca à sua natureza - o homem sempre há de querer ser mais... Na condição, pois, de esclarecidos seguidores da Doutrina Espírita, nunca espereis vos acomodar, desfrutando da paz ilusória dos que não se aprofundam no conhecimento da Verdade que liberta. Onde estiverdes, estareis sempre inquietos pelo amanhã. A aflição que Jesus bem-aventurou, é aquela que experimenta quem se põe a caminho e não descansa antes de concluir a jornada. Filhos, apesar dos percalços externos e de vossos conflitos íntimos, aceitai no Espiritismo a vossa melhor chance de redenção espiritual, e isto desde o começo de vossas experiências reencarnatórias. Valorizai o ensejo bendito e não culpeis a Doutrina pelas vossas mazelas. 

Explanação

Em outras palavras não basta proclamarmos espiritas ou de qualquer outra doutrina e muito menos nos julgarmos acima do bem e do mal, detentores da verdade absoluta temos e devemos estar conscientes de nossas limitações, falhas e imperfeições.

Trabalharmos com afinco e disciplina essas limitações, essas falhas para assim podermos alcançar adiantamento moral e espiritual.

Como também trabalhar com total entrega e amor seja no meio profissional seja no meio social.

Ver ao outro não como um inimigo a ser combatido, repelido mas como um irmão e a ele estender a mão sem nada esperar em troca.

Não julgar ao outro segundo suas falhas e condena-lo somos todos falhos, passiveis de quedas.

Mas ver no outro, por mais difícil que esse outro seja um irmão, não trata-lo na medida de suas imperfeições. Mas sim, ver no outro como a um diamante valioso a ser lapidado.

Um vaso precioso a ser modelado.

A ele estender a mão com amor, respeito e misericórdia.

Se queremos do Cristo a misericórdia devemos ser misericordiosos

Se queremos do Cristo o perdão devemos primeiramente perdoar.

Se o outro nos desafiar mandando-nos andar um milha, vamos andar duas.

Essa é a mensagem Crística perdão e amor incondicional.

A perfeição que tanto ansiamos deve começar por nós.

Toda mudança de hábito, principalmente daquele que lhe esteja mais arraigado, impõe à criatura encarnada sacrifícios inomináveis. O rompimento com o "eu" é um parto laborioso, em que, não raro, sem experimentar inúmeras recaídas, o espírito não vem à luz...

A luz que ansiamos do mundo deve primeiramente emanar de nós.

Aos olhos de Deus independente de crença, sexo, condição financeira, erros e acertos somos todos irmãos.

Co-herdeiros seus em Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Recordai que, para o trabalho inicial do Evangelho, Jesus requisitou o concurso de doze homens e não de doze anjos. Talvez o problema maior para os companheiros de ideal que se permitem desanimar, ante as fragilidades morais que evidenciam, seja o fato de suporem ser o que ainda não o são. 

Ou seja, o Senhor Jesus não iniciou seu ministério em meio aos religiosos, santos. Muito pelo contrário Cristo trabalhou basicamente, unicamente em meio ao povo, aos desvalidos.

Aqueles aos quais geralmente não damos valor, ignoramos por completo ou devotamos antipatia, preconceito, julgamos pecadores, perdidos, caídos. Endemoniados.

Prostitutas, perversos, endemoniados, corruptos. Aqueles aos quais a sociedade julgava por perdidos e condenados ao inferno.

Quantos de nós temos por deplorável hábito julgar e condenar ao outro pela roupa, pela fé que o mesmo professa, pelo gênero, pelo jeito que fala, pela profissão?

Quantas vezes julgamos ao outro pelo simples fato de ter caído em pecado?

Quantas vezes julgamos ao outro pela condição financeira?

Certamente muitas e muitas vezes.

Assim procedendo estaremos sempre julgando segundo os homens, agindo unicamente pela carne. Olvidando ao Cristo que nos manda perdoar não uma vez, mas setenta vezes sete.

Muitas vezes culpamos ao outro por nossas mazelas pessoais, morais, financeiras quando estas mesmas mazelas muitas vezes começa por nós mesmas.

Quantas vezes somos imprudente no que tange a vida financeira, gastando a rodo o que não temos, ou mesmo não conseguimos economizar?

Quantas vezes julgamos ao outro toda sorte de pecados e imperfeições olvidando por completo nossas próprias mazelas?

Quantas vezes nos julgamos solitários, sem um ombro amigo sendo que na maioria das vezes nós mesmos afastamos ao outro com nossas criticas, nosso julgamento pedante e nossos atos egoísticos?

Certamente muitas e muitas vezes.

Como diria Cristo, o Messias:

Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra!

Últimas Considerações

Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra!

Passe

O Espiritismo oferece uma visão mais abrangente do assunto que, resumidamente, podemos assinalar assim:

• Passe é uma transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado –  e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização).

• A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos lesados; promover a harmonização do funcionamento de estrutura  neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.

• O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.

• A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da vontade de quem doa as energias benéficas e de quem as recebe.

• A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, que pode  extrapolar o limite de tempo de uma reencarnação, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.

• Para prevenir-se contra enfermidades ou perturbações,não previstas na Lei de Causa e Efeito,  é necessário que a pessoa defina e siga uma programação de melhoria moral, de esclarecimento espiritual.

Para Emmanuel, assim (…) como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.