Estudo da Doutrina - Livro A Gênese Por Allan Kardec


20.  O  simples  fato  de  poder  o  homem  comunicar-se  com  os  seres  do  mundo  espiritual traz conseqüências incalculáveis da mais alta gravidade; é todo um mundo  novo que se nos revela e que tem tanto mais importância, quanto a ele hão de voltar  todos os homens, sem exceção.
O conhecimento de tal fato não pode deixar de acarretar, generalizando-­se,  profunda modificação nos costumes, caráter, hábitos, assim como nas crenças que  tão grande influência exerceu sobre as relações sociais. É uma revolução completa a  operar-se nas idéias, revolução tanto maior, tanto mais poderosa, quanto não se circunscreve a um povo, nem a uma casta, visto que atinge simultaneamente, pelo  coração, todas as classes, todas as nacionalidades, todos os cultos.   
Razão há, pois, para que o Espiritismo seja considerado a terceira das  grandes revelações. Vejamos em que essas revelações diferem e qual o laço que as  liga entre si.

Não podemos precisar, em termos temporais, quando será possível receber mensagens dos entes queridos que nos precederam no desencarne. Alguns fatores influem decisivamente na capacidade dos Espíritos se comunicarem com seus parentes na Terra. Entre eles, destacamos o estado de perturbação do Espírito após a morte, o merecimento dos envolvidos, as condições do médium e a utilidade providencial desta comunicação.
Ou seja, não depende de nenhum de nós, do médium presente, nem mesmo de nosso amado que não se encontra mais em nosso plano físico, mas, de um fator muito importante - o merecimento.
Merecimento este que vem com o tempo. 
No ensaio que desenvolveu sobre a pluralidade das existências (Parte Segunda - Capítulo V - O Livro dos Espíritos), Allan Kardec afirma que “cada um será recompensado segundo o seu merecimento real”. Neste caso, devemos não somente avaliar o merecimento dos entes que ficaram na Terra em receber mensagens, mas também o merecimento dos que desencarnaram em se dirigirem aos seus entes queridos, informando-lhes sobre sua situação no Plano Espiritual.
Podem interferir ainda na possibilidade de comunicação as condições dos médiuns. Orienta-nos Kardec que “alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos” (item 275 de O Livro dos Médiuns). Há de se levar em consideração, portanto, as relações de simpatia e antipatia entre médium e Espírito comunicante.
Porém o  simples  fato  de  poder  o  homem  comunicar-se  com  os  seres  do  mundo  espiritual traz conseqüências incalculáveis da mais alta gravidade; é todo um mundo  novo que se nos revela e que tem tanto mais importância, quanto a ele hão de voltar  todos os homens, sem exceção.
Se formos analisar unica e exclusivamente pela emoção sem utilizarmos a razão não apenas é extraordinário como emocionante voltarmos a nos comunicar com aquele amado que partiu nos deixando imensa saudade. E também um fator alentador sabermos que não acabou para o nosso amado que partiu, muito pelo contrário.
Porém não é apenas assim que devemos analisar, da mesma forma como a emoção exagerada suscitam erros. A razão demasiada da mesma forma.
O calor demasiado é altamente destrutivo, o frio demasiado idem.
Faz-se portanto necessário equilíbrio entre razão e emoção.
A razão veio para impedir a emoção de errar. A emoção da mesma maneira.
É emocionante voltarmos a nos comunicar com o parente a anos desencarnado? Voltar a ouvir aquela voz amiga que tanto faz falta? Sim o é. Não há dúvida nenhuma quanto a isso.
Mas devemos também analisar friamente, por a prova tudo o que nos é exposto.
Talvez a mais atual problemática do espiritismo sejam as falsas comunicações. Com o advento da internet as informações são passadas com velocidade maior do que são processadas. muitos acabam compartilhando e estimulando as chamadas “fake news”onde falsas notícias são tidas como verdade. Isso não deixa de acontecer também no espiritismo. 
Quantas vezes recebem-se mensagens em grupos de mídias sociais com teor diferente, assinadas por um renome do mundo que já faleceu mas em cada uma dessas mensagens aparece uma fonte distinta ?
Uma vez que Espíritos inferiores, objetivos em causar furor ou tumulto também podem ser outro fator criador de mensagens falsas. Se passam por espíritos célebres a fim de atrair o médium pelo seu orgulho “afinal, receberei o espírito do apóstolo Paulo”, e lá se deixa dominar a boa intensão pela vaidade. É sabido que os espíritos podem assumir formas conforme o seu domínio sobre os fluídos e que conforme estiver mais ou menos treinado o médium este pode acabar sendo vítima de uma ilusão.
Cabendo portanto nessas ocasiões o uso exclusivo da razão.
O conhecimento de tal fato não pode deixar de acarretar, generalizando-­se,  profunda modificação nos costumes, caráter, hábitos, assim como nas crenças que  tão grande influência exerceu sobre as relações sociais. É uma revolução completa a  operar-se nas idéias, revolução tanto maior, tanto mais poderosa, quanto não se circunscreve a um povo, nem a uma casta, visto que atinge simultaneamente, pelo  coração, todas as classes, todas as nacionalidades, todos os cultos.   
A utilidade das comunicações é outro ponto importante. Em várias circunstâncias, nas Obras Básicas, encontramos a justa colocação dos Espíritos para que observemos se há um fim útil naquilo que desejamos. Nesta mesma lógica, somente teremos a possibilidade de receber uma mensagem de entes queridos se for necessário, e não para atender a curiosidade ou outras motivações que não revelem grandeza de alma.
Razão há, pois, para que o Espiritismo seja considerado a terceira das  grandes revelações. Vejamos em que essas revelações diferem e qual o laço que as  liga entre si.
Em outras palavras justamente pelo Espiritismo não apenas ser uma religião mas também senão principalmente  um ciência filosófica onde tudo é posto a prova evitando-se com isso ciladas humanas (homens e mulheres de má índole cujo objetivo é o de ganhar financeiramente falando em cima de um enlutado) como ciladas vamos por assim dizer espirituais (onde espíritos inferiores cujo objetivos é o de causar furor ou tumulto criando mensagens falsas)
As mensagens de entes queridos desencarnados, pois, funcionam como uma prova incontestável da realidade da vida após a morte do corpo físico, demonstrando de forma inequívoca que os laços de afetividade persistem no Mundo Espiritual. Além disso, servem como consolação àqueles que permanecem no campo da vida, estimulando-os às conquistas dos valores da eternidade, para o breve reencontro com os que lhe precederam no Plano Maior da Vida.
Por fim, lembramos que não somente as mensagens mediúnicas possibilitam estas bênçãos. Uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos é durante o desprendimento da alma pelo sono. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de O Livro dos Espíritos). No entanto, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual. (http://www.institutochicoxavier.com/index.php/informativo/o-que-e-o-espiritismo-2/2540-comunicacao-parentes-desencarnados).

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