Estudo da Doutrina - Livro A Gênese Por Allan Kardec


38. Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não seria somente  inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela  falta de um só, seria também um contrassenso, e tanto menos justificável quanto,  segundo essa doutrina, a alma não existia na época a que se pretende fazer que a sua  responsabilidade  remonte.  Com  a  preexistência,  o  homem  traz, ao  renascer, o  gérmen das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para tal ou tal vício. É esse o seu verdadeiro  pecado original,  cujas  conseqüências  naturalmente  sofre,  mas  com  a  diferença  capital de que sofre apena das suas próprias faltas, e não das de outrem; e com a  outra  diferença, ao  mesmo  tempo consoladora,  animadora  e  soberanamente  equitativa, de que cada existência lhe oferece os meios de se redimir pela reparação  e de progredir, quer despojando-­se de alguma imperfeição, quer adquirindo novos  conhecimentos e, assim, até que, suficientemente purificado, não necessite mais da  vida corporal  e  possa  viver  exclusivamente  a  vida  espiritual,  eterna  e  bem  aventurada.  

Caso não houvesse intrínseco em nós uma alma, um espirito Cristo seria um mentiroso quando se nos afirmou: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito
João 14: 1, 2."

Não existiriam diversos mundos habitados e pior o sacrifício  salvífico de Cristo teria sido em vão, uma vez que nos teria sido inútil.
Sem uma alma, sem vida eterna. A morte nos seria o fim.
Deus, seria uma Deus limitado falho. Senão pense comigo:
"Para que criar se a morte vem e encerra tudo. Acaba?"
"E o sacrifício de Cristo? Para que sacrifício de um inocente para salvar a humanidade sendo que a mesma estaria condenada ao fim com ou sem sacrifício?"
Seria uma coisa sem pé nem cabeça, algo totalmente sem lógica.
Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não seria somente  inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela  falta de um só, seria também um contrassenso.
Caríssimos, Deus é a expressão máxima da perfeição. 
Podemos definir a Deus sem erro como um Ser invisível, mas, real.
Porém esta definição embora seja acertada sob alguns aspectos, a mesma esta incompleta.
Deus é muito mais que isso.
Deus é a expressão máxima da perfeição, criador de tudo o que conhecemos e desconhecemos, Senhor de todas as coisas.
Fonte de vida.
Nunca teve um inicio e nunca terá um fim.
Allan Kardec com muita propriedade se nos diz:
"Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas"
Que filho não fica feliz, honrado e descansado ao ter que voltar para casa depois de uma longa jornada? Não é mesmo? Assim a morte deve ser encarada, sem medo, preconceito, sem as vendas do tabu. O nosso corpo é constituído por carne, alma e espirito. A carne é uma casca, uma embalagem que tem data de vencimento. A alma é o sopro da vida e o espirito é o que somos realmente e que um dia voltará ao seu local de origem a casa do pai eterno Deus Todo Poderoso. Ali do outro lado nos reuniremos aos que partiram antes de nós. Pais, mães, avós, filhos.
Imaginem que felicidade, que regojizo será um dia todos nós hoje vivos, encarnados como queiram chamar nossa vivencia terrena nos reencontrarmos com a pessoa que marcou nassa vida, ou com aquele animalzinho que um dia choramos a partida (todos somos espíritos o que nos diferencia é a etapa evolutiva, somos de uma certa forma todos irmãos, dai a obrigação que temos de trata-los com amor, compaixão e dignidade.). A morte não é o fim, mas o reinicio de uma nova vida, a verdadeira vida. A vida prometida a nós por nosso Senhor Jesus Cristo. Não foi Ele mesmo que disse? 
"Não se turbe vosso coração; crede em Deus, crede também em mim.Na casa de meu pai a muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito." João 14:1,2
Se Jesus o Filho de Deus  me diz que na casa do Pai a muitas moradas, quem sou eu para desmenti-lo? Ele próprio esta preparando esse lugar maravilhoso para nós. Quanta honra não é mesmo?
Então de hoje em diante vamos abandonar a tristeza da partida, pela felicidade. Por que felicidade? Por que eles não morreram, mas voltaram a casa do Pai. Eles não apenas estão vivos, como estão a nossa espera. Tristeza não, saudades sim. Porque a morte não é o fim, mas uma longa viagem de retorno a casa do Pai.
Cada um de nós humanos ou animais ao nascer recebemos uma alma vivente, a única coisa que se nos diferencia é quanto a racionalidade. 
O que de fato morre é o corpo vivente. Este retorna a terra e no transcorrer do tempo este será consumido, deixando de existir por completo.
Quanto a alma esta retorna ao seu local de origem, ou ao mundo que lhes será descortinado.

Sabendo-se que não existe apenas um mundo habitado, mas muitos outros e a cada um de nós será descortinado um mundo diferente.
O que define qual mundo se nos espera ao morrermos não é a denominação que em vida frequentamos, mas, a vida que levamos.
Nossos atos, nossos gestos, nosso caráter.
Dai a real importância de termos uma vida com Deus e sermos imitadores de Cristo.
Se somos imitadores de Cristo em seus atos nobres de amor ao próximo, perdão, misericórdia, compaixão nos será descortinado um mundo de bem aventurança.
Se em vida fui uma pessoa egoística, arrogante será a mim designado um mundo mais baixo.
Se cometi algum crime a vida humana, me deixei seduzir pelos prazeres da carne, vícios, lascívia e prostituição a mim será designado um mundo ainda mais baixo..
E se eu em vida cometi suicídio voluntário ou não a mim será designado um outro mundo. O qual chamamos de Vale dos Suicidas. Um mundo de dores, sofrimentos onde ficarei até me completarem os dias. 
Como assim:
Por exemplo:
A mim foi designado por Deus viver 80 anos e cometi suicídio aos 20, terei infelizmente de habitar neste sombrio vale de dores e sofrimentos por longos 60 anos.
O que é suicídio voluntário? 
Nada mais é que a morte a mim mesmo autoinfligida. 
Onde de forma consciente decidi por término a tudo.
Algo do tipo:
Estou depressiva, subo no andar mais alto lançando-me lá de cima, ou indo a um cômodo e atirando em mim mesma, me enforcando. Enfim.
Já o suicídio involuntário é aquele onde a pessoa ingere altas doses de bebida alcoólicas e sai para dirigir. Sofre um grave acidente e morre.
Ou ingere altas doses de drogas ilícitas ou medicamentosas tem uma overdose e morre.
Para a espiritualidade ambos cometeram suicídio. Ambos cometeram crime contra vida. Não a de outrem, mas a própria vida.
Em ambos os caso de suicídio estes podem ser agravados ainda mais. Elevando a pena a ser cumprida pela pessoa.
Como assim?
Vamos começar no caso do suicídio voluntário.
A pessoa antes de recorrer a tal ato mata ou o cônjuge ou a outra pessoa. 
A pessoa deixa de ser apenas suicida para se tornar também homicida. 
A estadia dessa´no Vale dos Suicidas passa a ser mais demorada. Onde ela terá que cumprir o tempo dela e a do outro.
No caso do suicídio involuntário, aquele onde a pessoa ingere alguma substância nociva e desencarna.
Vamos lá:
Eu bebo, bebo. Passo a noite bebendo, ingerindo outras drogas, pego o carro e me ponho a dirigir. Num determinado momento acelero o carro e mato outra pessoa ou como é comum mato uma família inteira.
A mim acontecerá o mesmo descrito acima. Pagarei por mim mesma e pelo outro, não importa quantos foram.
Involuntariamente, pois algumas vezes a pessoa que bebe ou ingere alguma substancia ignora que ela pode morrer ou no pior dos casos não só ela pode morrer mas outros que nada tinham a ver com a irresponsabilidade dela.
Por isso Deus no diz a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
E essa colheita pode não vir a mim em vida, mas virá após minha morte.
Aos que ficam por maior que seja a dor, o sofrimento evite chorar desesperadamente principalmente pelos que incorreram ao suicídio voluntário ou não.
Pois no caso deles se agravam ainda mais seu sofrimento do outro lado.
E nos demais casos principalmente no caso dos que eram muito apegados a família, muito materialista, esse espirito pode ficar atormentado, triste, revoltado não com quem sofre por eles, mas pela situação nova a qual ele esta vivendo. E em alguns casos por não aceitarem passam a vagar perdidos pela casa, tentando chamar atenção daquela que fora sua família. Tornando-se sem querer espíritos vampíricos. Sugando a energia das pessoas que ali habitam.
Evite também chamar por eles pelo mesmo motivo acima citado.
Desfaça-se de todos os objetos de uso pessoal do seu falecido. Isso facilitará para eles o entendimento de que eles não fazem mais parte deste mundo.
Nesse momento de transição, de troca o desencarnado não precisa de lágrimas, de dor, de sofrimento, não precisa que você fique chamando por ele sempre que estiveres sozinho.
Ele precisa de apenas uma coisa. Tua prece.
Uma outra coisa que precisa ser dita é a seguinte, evite acender vela em casa principalmente se você acabou de vir do cemitério.
No cemitério existem diversos tipos de espíritos, uns evoluídos, outros menos evoluídos, os trevosos e ao chegar em casa você leva consigo toda uma energia vibratória que partiu deles. 
Se você em casa acender uma vela esses espíritos não os evoluídos mas os dos mais baixos mundos em especial os trevosos por viverem nas trevas, na escuridão vão se sentir atraídos pela chama da vela. Você sem querer, sem imaginar vai atrair para sua casa esses espíritos que se faziam presentes no cemitério no momento da tua visita.
E no transcorrer do tempo eles vão trazer transtornos para tua vida, para tua casa.
Você passará a ver vultos negros, o clima da tua casa será de brigas, tristezas. E você correrá o risco de ter o mesmo fim deles. E ir habitar no mundo deles.
Se você gosta de acender velas para finados acenda no cruzeiro ou do cemitério ou da igreja assim essas energias trevosas não vão seguir você.
Em casa faça uma prece para eles, por suas almas. Peça a Deus misericórdia, muita luz e sabedoria de Deus a eles e em especial aos recém desencarnados ou aqueles que incorreram ao suicídio.
Nesse próximo dia de finados não celebre a dor da partida, mas o retorno a casa do Pai.
Não celebre a morte, mas, a vida.
A morte não é o fim, mas o inicio de uma nova vida, uma nova etapa a qual todos nós independente da denominação por nós frequentada, independente do que cremos ou não, independente do sexo, raça, condição financeira cedo ou tarde teremos que passar.
Viva o hoje como se não houvesse amanhã.
Corrija os erros presentes e evite erros futuros.
O passado já foi, o futuro a Deus pertence, viva apenas o presente.
Um dia de cada vez. Um passo de cada vez

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