Estudo da Doutrina - Livro A Gênese Por Allan Kardec
33. Se a razão repele, como incompatível com a bondade de Deus, a ideia das penas irremissíveis, perpétuas e absolutas, muitas vezes infligidas por uma única falta; a dos suplícios do inferno, que não podem ser minorados nem sequer pelo arrependimento mais ardente e mais sincero, a mesma razão se inclina diante dessa justiça distributiva e imparcial, que leva tudo em conta, que nunca fecha a porta ao arrependimento e estende constantemente a mão ao náufrago, em vez de o empurrar para o abismo.
Muitos trocaram o certo pelo duvidoso. Com o argumento de que não é lógico.
Se não é lógico, foge a razão. Sendo assim, se foge a razão não a porque crer, muito menos seguir ou consentir.
Criando-se com isso falsas ideias algumas que assombram a humanidade desde seus primórdios.
Como a de um Deus punitivo, cruel, caprichoso que lança ao fogo eterno os maus e pecadores. Quando não!
Deus não pune os maus de forma deliberada sem dar a estes a chance de recomeçar. De corrigir seus erros passados. Muito pelo contrário.
A estes, Deus dá todas as chances de recomeçar, trabalhar e corrigir seus erros - a esta chance chamamos reencarnação.
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