Estudo da Doutrina - Livro A Gênese Por Allan Kardec


26. Entretanto, o Cristo  acrescenta: “Muitas  das  coisas  que  vos  digo  ainda  não  as compreendeis e muitas outras teria a dizer, que não compreenderíeis; por isso é que vos falo  por parábolas; mais tarde, porém , enviar­vos­-ei  o  Consolador, o Espírito de Verdade, que  restabelecer á  todas as coisa se vo-­las explicará  todas ” (S. João, 14,16; S. Mateus, 17.). Se o Cristo não disse tudo quanto poderia dizer, é que julgou conveniente deixar certas verdades na sombra, até que os homens chegassem ao estado de compreendê-­las. Como ele próprio o confessou, seu ensino era incompleto, pois  anunciava a vinda daquele que o completaria; previra, pois, que suas palavras não  seriam bem interpretadas, e que os homens se desviariam do seu ensino; em suma,  que desfariam o que ele fez, uma vez que todas as coisas hão de ser restabelecidas:  ora, só se restabelece aquilo que foi desfeito.


Cristo geralmente usava parábolas não porque quisesse complicar, dificultar o entendimento dos habitantes locais quanto a verdade.
Nada disso.
Por saber que os moradores locais ainda não estavam prontos para compreender a verdade e que caso os mesmos fossem a ela expostos os mesmos não apenas não a entenderiam como prontamente a rejeitariam (como muitos nos dias atuais) ou seja seria-lhes completamente inútil, Cristo optou sabiamente pelo uso de parábolas para transmitir seus ensinos. 
Muitos ainda hoje rejeitam a verdade julgam-na escandalosa, inconveniente e outros fazem pouco caso dela. Se ainda hoje, passados mais de dois mil anos de sua vinda a este plano imagine naquela época?
Como ele próprio o confessou, seu ensino era incompleto, pois  anunciava a vinda daquele que o completaria; previra, pois, que suas palavras não  seriam bem interpretadas, e que os homens se desviariam do seu ensino; em suma,  que desfariam o que ele fez, uma vez que todas as coisas hão de ser restabelecidas:  ora, só se restabelece aquilo que foi desfeito.
  



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