A Porta Estreita





Para conseguirmos algo tão desejado como um diploma, passar em um vestibular, um concurso público além difícil requer de nossa parte sacrifícios e renúncias não é mesmo?
Assim mesmo é com Deus. A vida com Deus.
Sendo que esta é ainda mais difícil pois requer sacrifícios (não financeiros, se assim fosse seria muito fácil, pois bastaria darmos todo nosso salário, poupança, bens que pronto não apenas nossos pecados seriam apagados como já estaríamos salvos). Não caríssimos o sacrifício e a renúncia que Deus requer de cada um de nós é o de uma vida santa a seus olhos.
Ou seja andar na contramão do mundo. Rejeitar tudo o que o mundo se nos oferece como bom, normal, moderno. Renunciar àquela amizade que te leva a pecar, que te leva aos vícios, prostituição.
Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus:
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
1 João 2:15-17
Ou seja as coisas do mundo passam, acabam. Mas Deus, Deus não. Ele é atemporal. Com Ele não existe principio, meio e fim.
Com Ele não existe o ontem, o hoje, o amanhã. 
Se temos em mente a quarta conseqüência da morte de Jesus por nós, então também devemos nos perguntar quem é, afinal, o dominador, o deus do mundo em que vivemos. O deus deste mundo é Satanás. Mas justamente bem no centro deste mundo, o Filho de Deus morreu e venceu Satanás. Portanto, aquele que crê na crucificação e na morte de Jesus também deve se considerar crucificado e morto para as coisas do mundo.
Enquanto vivermos neste mundo podemos não ver, mas, temos sempre a nossa frente duas portas.
Uma porta larga, imponente cuja a vista é maravilhosa, estonteante e larga que de tão larga centenas de pessoas passam por ela sem esbarrarem-se. Essa porta é a porta do mundo.
Do mundo com as coisas que o mesmo se nos oferece muitas vezes nos corrompendo moral e espiritualmente.
E outra porta pequena, feia, estreita. Sem nenhum atratativo e cuja  aparência muitas vezes nos causa repulsa.
A primeira quando aberta nos lança a um vazio moral, espiritual e pessoal sem fim. Pois a beleza era só aparente. Ou seja apenas externamente. Sua beleza magnifica escondia uma cilada mortal. E muitos tem se permitido encantar-se, seduzir-se por ela.
A outra porta por trás de toda sua fealdade, aparência desleixada, abandonada. Estreita, pequena que de tão estreita e pequena que é só passa uma pessoa por vez quando aberta nos lança ao paraíso de Deus, a seu reino magnifico. De paz, amor, justiça e felicidade eternos.
Os dois caminhos foi uma instrução dada por intermédio de nosso Senhor Jesus, vivemos em dias aonde muitas pessoas tem sido influenciadas a ir para o caminho errado, o pecado tem obtido grande espaço entre os corações que não militam na lei de Deus. Incrível é, que existe um contraste muito grande entre os dois caminhos que são simples de defini-los: A primeira porta, aquela porta linda, magnifica é nada mais nada menos que a própria morte. Que pode não ser física, mas a morte moral. A outra sem nenhum atratativo representa a vida eterna em Deus.
Qual porta tens aberto e em qual recinto tens entrado? O da vida eterna? Ou da morte e solidão?  

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