Sinais da volta de Cristo



Estando o Mestre Jesus junto aos discípulos no Monte das Oliveiras ouviu a seguinte pergunta: Que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos? Eis que Jesus lhes respondendo enumerou diversos sinais que caracterizariam sua vinda. Alguns já teriam se cumprido. Para alguns os recentes acontecimentos tais como acidentes aéreos frequentes, terremotos frequentes, aquecimento global, crises econômicas e humanitárias seriam um prenúncio desta volta. Entretanto não há uma data definida quanto a sua volta, nem se Ele está próximo ou não.A própria Bíblia em Mateus 24, versículo 36 vem a nos confirmar isso. "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Mateus 24:36" Ou seja, nem o próprio Messias sabe o dia da consumação dos séculos. Se nem o próprio Jesus sabe o grande dia do juízo quanto mais nós meros mortais. Homens e mulheres de carne e osso feitos do pó dessa terra. E ainda mais ao diabo. Vemos que algumas denominações trabalham firmemente nisso. Onde o diabo supostamente se manifesta para dizer o dia, a hora e como vai ser. O que é risível, uma vez que não faz o menor sentido. Os senhores acham que Deus ao invés de revelar seus planos quanto a consumação dos tempos optaria por revelar ao diabo do que a seu Filho Unigênito? Claro que não! O diabo como sabemos é o pai da mentira.  Não sejamos ingênuos a ponto de crer piamente em tudo o que o diabo se lhes revela. É claro que Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo virá. E cuja vinda será gloriosa e triunfal. Mas o fato é: não sabemos nem o dia, nem o mês, nem hora dessa vinda. Pode ser que Ele venha agora? Sim, pode. Mas, também pode ser que Ele venha daqui a dois mil anos.
Quanto as guerras e crises cada vez mais proeminentes nada mais são que frutos da própria ganância humana, fruto de mentes perversas e corações duros. E quanto as sequentes tragédias onde muitas vidas são ceifadas nada mais é que Uma espécie de reajuste, acerto de contas com Deus a espiritualidade. Ou seja, essas vitimas tinham que passar por isso, essa lhes era a prova derradeira. Essa mortes não se trataram de maldição, ou porque não fizeram votos disso e daquilo, fogueira disso e daquilo. Nada disso. O que houve foi um processo cármico, decorrente das leis naturais da casualidade. Essas vitimas em um outras vidas tinham um laço seja afetivo, seja filial, seja fraternal. Todos se conheciam, talvez não nesse plano mas em outro. E no dia da derradeira prova todos se reencontraram, muitos sequer se conheciam. Essas pessoas numa determinada época feriram, magoaram, vindo a reencontrar-se através de sucessivas jornadas reencarnatórias para de forma coletiva resgatar a dívida que tinham no passado. Em outras palavras todos tinham uma dívida a ser paga. Essas pessoas tiveram que partir de forma coletiva para o seu próprio bem, para o seu adiantamento moral e espiritual. Todos os dias uma equipe médica e socorrista é prepara para receber a todos os que  partem seja de forma coletiva ou individual. Divaldo Franco ainda nos esclarece: "Aqueles que individualmente se acham renovados pelo processo da renovação moral, aqueles que conseguiram romper as amarras do grupo, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram as conseqüências do Mal que realizaram, e muitas vezes são poupados, estão excluídos do débito coletivo pelo Bem que individualmente fizeram.  Muitas vezes, num acidente aéreo, uma pessoa escapa; outro chega ao balcão do aeroporto e acaba de perder o vôo. Mas aquele “perder” de um voo foi o “ganhar” da existência planetária; num acidente alguém consegue sobreviver" . Ou seja a morte nada mais é que a libertação do nosso verdadeiro eu, a libertação de um cativeiro. A morte é o retorno da criatura a seu criador. Não existe fatalidade, não existe azar. Allan Kardec no Livro do Espíritos nos esclarece com mais profundidade ainda a essa  questão - A Morte Coletiva Porque? "Fatalidade 851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio? “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquear, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias.” 852. Há pessoas que parecem perseguidas por uma fatalidade, independente da maneira por que procedem. Não lhes estará no destino o infortúnio? “São, talvez, provas que lhes caiba sofrer e que elas escolheram. Porém, ainda aqui lançais à conta do destino o que as mais das vezes é apenas consequência de vossas próprias faltas. Trata de ter pura a consciência em meio dos males que te afligem e já bastante consolado te sentirás.” As ideias exatas ou falsas que fazemos das coisas nos levam a ser bem ou malsucedidos, de acordo com o nosso caráter e a nossa posição social." Quanto a vinda de Jesus esta não será punitória, como apregoam as denominações em especial as trabalham com o terror psicológico. Esta será para o restabelecimento da ordem moral e espiritual outrora perdidas com o advento da queda de Adão e Eva nos primórdios da humanidade.

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