Transcomunicação Instrumental


A transcomunicação nada mais é que um recurso que permite a comunicação entre nós os encarnados, ou seja vivos com o mundo além túmulo por meio de aparelhos eletrônicos.
Segundo os transcomunicadores, ela pode ser utilizada como prova científica de que realmente a morte não existe.
Embora esta técnica seja pouco conhecida, ela existe há mais de 100 anos. A primeira obra sobre o assunto foi publicada no Rio de Janeiro em 1925 por Oscar D'argonnel onde o autor relata diversos casos de comunicação com os mortos através do telefone. Mas, por se tratar de um veículo propenso a fraudes, o livro não recebeu a devida importância e passaram-se décadas até que em 1959, Friedrich Jurgenson, sueco e critico de arte, gravava o canto dos pássaros no campo e percebeu vozes que pareciam humanas no meio da gravação. Estava sozinho e as vozes apareciam em linguas diferentes, o que descartava a possibilidade de tratar-se de uma estação de rádio amadora. As vozes então apresentaram-se como sendo vozes de pessoas mortas. Impressionado, Friedrich Jurgenson passou a aperfeiçoar suas técnicas, obtendo resultados notáveis. Ele então reuniu toda sua experiência no livro “Telefone para o Além” tornando o assunto mais conhecido.
transcomunicação instrumental (TCI) estuda a comunicação entre vivos e mortos através de aparelhos eletrónicos como por exemplo rádiotelevisãotelefone e computador.
Por vezes o termo é confundido com o fenômeno da voz eletrônica que, por se tratar apenas da manifestação de vozes em aparelhos, está contido dentro da TCI.
Segundo Sonia Rinaldi, fundadora da ação Nacional de Transcomunicadores – ANT - e uma das grandes pesquisadoras do assunto, o Brasil tem hoje os melhores resultados do mundo. Sonia passou a se interessar pelo assunto em 1988, quando frequentava o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas - IBPP - dirigido pelo dr. Hernani Guimarães Andrade. Foi ele quem sugeriu que iniciasse as gravações, e como naquela época não havia qualquer tipo de orientação, resolveram então seguir a intuição. 
A possibilidade de comunicações com o mundo espiritual sem a interferência direta de um médium, foi considerada por diversos inventores no começo do século XX. Nos Estados Unidos, em 1920, Thomas Edison disse ao repórter B.F. Forbes que ele estava trabalhando em uma máquina que poderia fazer contato com espíritos de mortos. Jornais do mundo todo noticiaram a história. Depois de alguns anos Edison admitiu que ele inventou a história toda. (Thomas Edison National Historical Park).
No Brasil, o português naturalizado Augusto de Oliveira Cambraia, patenteou, em 1909, o "Telégrafo Vocativo Cambraia" de 1909, que propunha um sistema de comunicação a distância, utilizando-se 'das almas e espíritos que vagam pela estratosfera', este último referindo-se talvez aos atuais satélites de comunicação (RAINHO).
A primeira obra sobre o assunto, ainda sem a moderna denominação, foi "Vozes do Além pelo Telephone (Novo e admirável systema de communicação - Os espíritos fallando pelo telephone)" de Oscar D'Argonnel, publicada no Rio de Janeiro, em 1925. O autor conhecido pesquisador espírita do começo do século XX, nela reuniu diversos casos onde a comunicação com os mortos podia dar-se através do telefone. Apesar de suas ponderadas considerações, por ser um veículo particularmente propenso a fraudes e engodos, o assunto não mereceu outras abordagens mais sérias, durante décadas.
A moderna fase da TCI iniciou-se com o crítico de arte sueco Friedrich Jürgenson (1903-1987) que, em seus momentos de lazer, em sua casa de campo em Molbno, tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Em 1959, ao escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas entre os cantos gravados. Estranhou o fato, uma vez que estivera absolutamente só ao realizar a gravação, no meio de um bosque. Ao ouvir com mais cuidado, notou que se tratava de vozes de pessoas e que podiam ser percebidas palavras em vários idiomas, o que descartava a hipótese de interferência de alguma emissora de rádio. Aprofundando-se em novas gravações, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome, por apelidos e que podiam responder a perguntas feitas no local, o que também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagando de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...".
A partir de então, Jüergenson aprofundou-se nas pesquisas e aperfeiçoou o método de captação da vozes. Com os resultados obtidos, lançou a obra "Sprechfunk Mit Verstorbenem" (1967, publicada em língua portuguesa em 1972 sob o título "Telefone para o Além"), tornando o assunto conhecido do grande público.
Outra referência sobre a pesquisa em TCI é o trabalho do Dr. Konstantin Raudive (1909-1974) publicada sob o título "Unhörbares Wird Hörbar" (1968), publicada em língua inglesaem 1971 sob o título "Breakthrough". Nela relaciona diversos nomes de estações emissoras do além, como a "Stúdio Kelpe", "Rádio Peter", "Kegele", "Kostule", "Ponte Goethe", "Vários Transmissores", "Rádio Sigtuma", "Arvides", "Irvines", entre outras (RAUDIVE, 1971:178).
Posteriormente, em 1978 o pesquisador estadunidense George Meek, através de um aparelho de sua invenção, o "Spiricom", estabeleceu diálogo com um espírito identificado como "Dr. Muler". Na década de 1980 muitos outros contatos foram registrados por outros pesquisadores, nomeadamente na Europa.
No Brasil, nos anos 70 a escritora Hilda Hilst foi uma pioneira nas experiências com Transcomunicação Instrumental, tendo gravado diversas vozes em sua residência, a Casa do Sol. Em entrevista à revista Planeta de Julho de 1977, afirmou ter se interessado pelo tema após ler o livro Telefone para o Além, de Friedrich Jürgenson.
O Brasil sediou um Congresso Internacional de Transcomunicação em Maio de 1992, na cidade de São Paulo, com a participação dos pesquisadores Hernani Guimarães AndradeSônia Rinaldi. No país, à época, a maioria das comunicações era registada através de gravadores de fita magnética.












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