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QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2017

Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

03 - A Realeza de Jesus - item 4.  

Foi realmente com razão que Jesus respondeu a Pilatos; "Tu o dizes, eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo". Jesus não veio como rei para habitar entre nós. Veio para mostrar o reino da paz, do amor na conquista do futuro. O título de rei dado a Jesus, foi por sua moral, sem exemplo igual e por sua dignidade. Jesus, o maior Espírito que encarnou na Terra, que poderia desempenhar as posições mais proeminentes, no que tange a honrarias e poderes terrenos, poderia ter em suas mãos o domínio de todos os povos, mas veio para servir, não para ser servido. Nascendo na humilde aldeia de Belém, tendo por berço uma manjedoura, começou servindo a humanidade, ensinando que não se deve dar apreço às falsas tradições e que, na humildade, o ser humano se dignifica e se eleva espiritualmente. Na disposição de servir o Mestre escolheu para assessorá-lo, no desempenho de Seu messiado, humildes pescadores, homens de pouca erudição, porém animados no firme propósito de contribuir para a elevação espiritual dos seres humanos. Preferindo servir que ser servido, Jesus não ficou em Jerusalém aguardando sofredores e desesperados, preferiu ir buscá-los em suas cidades. Receberam, desta forma, a visita fraternal de Jesus que lhes abriu a porta do coração, dando início ao laborioso processo da reforma íntima. O propósito de Jesus era: - Servir de Ponte una e misericordiosa, entre o paganismo aberrante e o mundo novo de Deus; - Servir de Sustentáculo para os humildes de coração e para os sofredores; - Servir de Baliza para mostrar os rumos aos indecisos e aqueles que estacionam na senda evolutiva; - Servir de Promessa viva para os que enveredam pelo caminho do crime, acenando-lhes as possibilidades da redenção espiritual; - Servir de Juiz generoso para os que carecem de justiça; - Servir de Pastor amoroso para todas as ovelhas desgarradas e que desejam voltar ao rebanho. Sendo Jesus o caminho, a verdade e a vida, serve de diretriz para todos que se acham mergulhados na revolta e na intemperança. A realeza de Jesus se destaca em nítido contraste com a realeza terrena. Há enorme diferença entre os métodos usados por Jesus para o estabelecimento do Seu reino e os métodos empregados pelos que edificam para si mesmos um reinado terreno. No caráter do rei Jesus há de fato uma notável combinação de força e condescendência, uma especial mistura de humildade e compreensão, simplicidade e cavalheirismo, magnanimidade e ternura, compaixão e fraternidade, caridade e esperança, tudo isto claramente demonstrado no Seu Evangelho. Jesus Cristo era austero e severo, pronto para proferir palavras fortes e incisivas, quando se dirigia a hipócritas e a pessoas que colocavam seus interesses acima das coisas de Deus, como foi o caso específico dos mercadores do templo, dos escribas e fariseus, dos pretensos sacerdotes. Entretanto, era brando e suave no trato com os humildes, os pequeninos e os desprotegidos. Não media esforços para ajudar os que o procuravam com sinceridade no coração. E, até hoje, continua não medindo esforços, para ajudar a todos que o procuram com amor e sinceridade. Nasceu em Belém para sua imediata passagem, residiu em Nazaré e era conhecido como o filho do carpinteiro. Quando iniciou o Seu ministério, dirigiu-se aos cansados e sobrecarregados, oferecendo-lhes alívio, dizendo-lhes que viessem e aprendessem com Ele a serem mansos e humildes de coração. Próximo ao final de Seu ministério, escolheu deliberadamente um jumento, filho de jumenta, para fazer Sua entrada  real em Jerusalém. É importante saber que a jumenta é de natureza mansa, enquanto o jumento é rebelde ao jugo, apesar disso, tornou-se dócil ao jugo suave de Jesus, suportando com alegria, o leve fardo que transportava. A entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento, cavalgadura dos pobres no Oriente, veio demonstrar mais uma vez a Sua humildade e que seu reino não era deste mundo. Viu-se também cumprir a profecia de Zacarias: "O teu rei virá a ti; justo e salvador, pobre e montado num jumento". O nosso Mestre Jesus quis nos dar esse sinal de humildade, para que todos pudessem reconhecê-lo. A entrada de Jesus em Jerusalém simboliza, portanto, mais uma vitória da humildade, da qual o filho de Maria foi exemplo vivo. As condições que revestiram a entrada de Jesus em Jerusalém, não foram compreendidas, nem mesmo pelos Seus discípulos que o aclamaram; só quando Jesus foi glorificado é que se lembraram de que isto estava escrito a respeito dele. Jesus, na sua missão, preencheu todas as formalidades divinas para que os seres humanos O conhecessem e nele cressem, sem mesmo deixar à margem as profecias que anunciavam os caracteres distintos da sua extraordinária individualidade. Prezava todas as profecias transmitidas por todos os profetas, encarregados de exaltar a ideia da imortalidade, anunciava as coisas que estavam por vir, os acontecimentos que deveriam desenrolar-se no panorama terrestre com a sucessão dos tempos. A vida de Jesus era irrepreensível. Os Seus feitos são tão extraordinários que, até hoje nos deixam maravilhados. Nenhum sábio, nenhum santo, foi capaz de fazer o que Ele fez. Sua doutrina é tão grandiosa, tão bela, tão verdadeira que, apesar do desprezo sofrido pelo materialismo, do sacerdócio de todos os dogmas, permanece viva, intacta. Nem sequer o egoísmo humano, nem as mudanças de tempo, de era e de costume, nem as guerras religiosas, mudaram a doutrina de Jesus. Sua doutrina é pura, verdadeira. Olhemos para Jesus e caminhemos. Sua vida é a vida que precisamos viver. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 

Em outras palavras, Jesus é rei dos reis, Senhor dos Senhores.
Deus feito homem, encarnou em nosso meio por dois motivos:
1) Nos levar ao conhecimento pleno
2) Nos resgatar e com isso restaurar a ordem natural das coisas.
O nome de Cristo esta acima de tudo e todos.
Nenhuma autoridade constituída iguala-se a autoridade de Cristo.
Nenhum realeza deste mundo iguala-se a realeza de Cristo.
Nenhum poder iguala-se ao poder de Cristo.
Por meio de um homem a humanidade conheceu a sua própria ruína.
Por meio dele a humanidade veio conhecer sua redenção.
Quando o homem diz que este nome não expulsa demônios mas, o seu próprio. Mente.
Não apenas isto, está querendo usurpar uma autoridade, uma realeza que só a Cristo, Deus humanado cabe.
Tal qual Lúcifer quis nos primórdios da humanidade.
A simples pronunciação deste nome faz com que toda a casta de demônio bata em retirada.
Seus ensinos são perfeitos, grandiosos, belos e atemporais. Completos.
Suas doce palavras mudam vidas, restauram vidas, curam, libertam e salvam.
Quer ser salvo?
Olhe para Jesus e mais ninguém.
Quer ter sua vida restaurada?
Olhe para Jesus e mais ninguém.
Só Cristo cura, liberta e salva.
Cristo é o único caminho que se nos leva a Deus Pai.
Quer conhecer a Deus, conheça o Filho.
O Filho é a semelhança do Pai.   

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