Plêiades ou M-45




Constelação composta por mais ou menos 1000 estrelas popularmente conhecidas por sete-estrelo ou sete-cabrinhas situados a aproximadamente 440 anos luz do Sol.
São vistas no hemisfério norte na constelação de Touro.
É o mais famoso aglomerado de estrelas pois podemos observá-lo a olho nu com sem um binóculo.
São estrelas brilhantes, quentes e predominantemente azuis.
A origem do nome deve-se a mitologia grega onde as Plêiades eram filhas de Atlas e Pleione filha de Oceano.
As Plêiades são: Electra, Maia, Taigete, Alcione, Celeno, Asterope e Merope.
Em torno desta constelação à existência de uma nuvem de poeira cósmica que não possui nada de extraordinário, paranormal, nem um portal ou algo do gênero trata-se de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado no meio interestelar que as estrelas estão atravessando atualmente. Os astrônomos estimam que o aglomerado irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será disperso devido a interações gravitacionais com a vizinhança galática.
As Plêiades são o grupo mais próximo do nosso Planeta.
E sua existência esta estimada em aproximadamente 100 milhões de anos.
As Plêiades, ou Sete-irmãs ou ainda M-45 também são alvo de "estudos" de grupos esotéricos.
Segundo estes grupos alguns astrônomos Friedrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmund Halley, depois de estudos e cálculos minuciosos descobriram que o Sol orbita em torno de Alcyone, e que esta órbita é percorrida em um período de 26.000 anos. O Sol seria portanto a oitava (!?) estrela das Plêiades (em alguns textos o Sol seria a sétima estrela).
Ainda segundo este grupo: O Sol ao percorrer sua órbita de 26.000 anos (acompanhado por seus planetas) mergulha periodicamente no cinturão de fótons, o que ocasiona transmutação da matéria, e os seres humanos se transformam em uma nova raça, mais espiritualizada. A humanidade entra em uma Nova Era.
Que mais tarde provou-se tratar-se apena fantasia, nada comprovado.
Uma vez que Edmund Halley, Friedrich Wilhelm Bessel, José Comas Sola jamais se envolveram em tal estudo ou descoberta.
Os estudos dos astrônomos supracitados foram voltados ao movimento próprio das estrelas, nada tendo haver com as ideias de Paul Hesse. 
Outro ponto que derruba esta suposta descoberta de um portal ou algo sobrenatural é que nenhum astrônomo jamais calculou qualquer órbita de 26000 anos do Sol em torno de Alcione.
A existência de um anel de radiação em torno de Alcione jamais foi confirmada pela astronomia.
Provou-se também que a existência deste anel configurava-se apenas uma fantasia do autor alemão Paul Hesse e de seus seguidores na obra Der Jüngste Tag.
Muito embora Paul Hesse quase tenha acertado e a ideia não ser assim tão absurda.
A própria Terra possui dois cinturões, os cinturões de Van-Hallen que é um enorme manto de radiação que envolve todo nosso Planeta.
Manto este formado por partículas carregadas (elétrons e prótons com alta energia) retidas pelo campo magnético da Terra, a magnetosfera. Foram descobertos pelo satélite americano Explorer I em 1958, e outros satélites da mesma série registraram dados que permitiram a determinação de suas dimensões e outras características. 
Havendo com isso uma enorme confusão.
Tentaram transformar um cinturão de radiações em um anel de fótons o que provou-se não fazer o menor sentido.
A própria ciência já derrubou todas as teorias fantasiosas, delirantes de Hesse.
Ou seja nosso Sol não faz parte do sistema de Plêiades, nem orbita as Plêiades a cada 24,000 anos.  
As Plêiades são estrelas jovens, muito mais jovens que o próprio Sol.
As Plêiades são estrelas muito quentes e luminosas do tipo espectral B 
São dez vezes mais volumosas que o nosso Sol.
Ou seja derruba por completo qualquer teoria esotérica relacionada as Plêiades e a sua influência sobre nós.
Tudo não passa de lendas, estórias de mentes brilhantemente criativas que nos foi contada como verdade ao longo dos anos.

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